terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOVINTER DE SEXUALIDADE

No dia 23 até 27 de agosto de 2010, aconteceu o novinter sobre sexualidade, em Alagoinhas.Onde participamos 40 noviços e novicas, nossa assesssora foi Irmã Annette. Foi otimo! Refletimos sobre o tema sexualidade, no qual, falamos que ela aparece no ser humano desde cedo, e suas primeiras manifestações não são de caráter genital mas nos mostram a estruturação da pulsão sexual do prazer, em busca do outro! Partilhamos um poquinho sobre o sentido da sexualidade. A nossa vocação esta inscrita em nossa sexualidade genérica, ou seja, em nosso ser sexuado. Somos feitos para o encontro, diálogo. o amor, a comunhão. Recebemos a vida como um Dom, o que desperta gratidão e nos provoca a vivê-la na gratuidade. Fui amad@ e sou capaz de amar! Isso é o sentido global da sexualidade, a partir da sua dimensão biológica. Mas este sentido está aberto para um MISTÉRIO BEM MAIOR, O DO DEUS QUE ESTA NA ORIGEM DO MEU SER!Finalmente a sexulidade na sua dimensão humana nos remete ao projeto de amor de Deus. Igorar ou descartar esta dimensão, este mistério grande de amor é achatar, banalizar a nossa sexualidade para reduzi-la à genitalidade, a algo da ordem do desejo, do impulso, do instinto, do prazer e talvez da procriação. Sendo assim, ela perde seu sentido e a própria psicologia nos adverte: aquele que faz somente o que lhe da prazer acaba achando no que faz! A sastifação egoísta do desejo leva a uma insatisfação maior. Eis porque a pretensa libertação sexual não resolve o " problema sexual" pelo contrario o complicou! Não nos deixou livres e sim mais amarrados porque reduziu o sexo a um produto de consumo e nos deixou decepcionad@s , desencantad@s, ferid@s e carentes ...... de amor.

COM CARINHO LUZ

domingo, 29 de agosto de 2010

DIA DA CATEQUISTA

O último domingo de agosto é o dia do catequista. É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra esta festividade. A catequese é o sucesso de Jesus, o bem supremo da Igreja, a humanização e evangelização das pessoas, real colaboração na renovação da sociedade. A catequese é o útero da mãe Igreja, onde o Espírito Santo gera novos cristãos, como gerou Jesus no seio de Maria. Sendo a igreja Corpo de Cristo, a catequese é seu sangue e vitalidade. Sem o ensino da fé, a igreja fenece. "A catequese é a alma da Igreja".

Enquanto processo de educação da fé, a catequese começa no ventre materno até à eternidade. A missão do catequista é transmitir a experiência de fé para que seus ouvintes experimentem o fascínio do evangelho, descubram a beleza da comunidade e se dediquem na transformação da sociedade. É claro que os pais são os primeiros catequistas e a comunidade com sua vitalidade litúrgica, pastoral, profética, missionária é uma especial catequizadora, como também os grupos de reflexão.

Hoje, a igreja se volta com especial carinho para a "catequese com adultos", focalizando a realidade urbana e a construção do novo mundo. É o que se entende por "Catequese Renovada". Não pode ser uma "catequese de verniz" mas deve ir à raiz. Catequese adulta, numa Igreja adulta, para uma sociedade novo.

Você catequista, é eleito e eleita de Deus, que fala em nome da Igreja e ensina a sã doutrina. Nobre é sua tarefa, árduo o seu trabalho, incomensurável o bem que realiza. Você está no coração da Igreja, porque veio do coração de Deus, para chegar ao coração do mundo. Você é anjo que anuncia, é apostolo que ensina, é mártir que dá testemunho. Como não exultar de alegria no seu dia? O que fala mais alto é o seu testemunho de vida. Oxalá você possa brilhar pela sua competência, seu humanismo, sua fé, sua santidade. Você é com um artista que vai esculpindo Jesus Cristo o seu reino nas pessoas, nas comunidades, na sociedade.

Posso imaginar com que zelo você prepara sua catequese e com que esmero você diariamente deixa-se catequizar pela Palavra de Deus e pela oração. "Implosão em Deus para a explosão no irmão". Posso também equilatar o quanto você precisa do apoio dos bispos, padres, pais, lideranças, padrinhos, etc.

A Igreja comovida e agradecida, louva a Deus que confiou em você e lhe conferiu tão alta missão. Você constrói a nova sociedade que chamamos de comunhão e participação, ou "sistema da solidariedade".

Com você nossas crianças antes da primeira comunhão, aprendem a comunhão com a família, a comunhão com a natureza, com as outras crianças, com os pobres e a comunhão consigo mesmas. Você, catequista, revela aos jovens o fascínio do evangelho, a pessoa de Jesus, a estrada do céu. Eles deixam a fascinação do pecado pelo encantamento do tesouro escondido que é o reino de Deus.

E você, educa os adultos, ajudando-os a encontrar o sentido da vida e a resposta para suas indagações. Que vocação sublime a de ser educador da fé e ajudar as mulheres e homens a serem amigos de si mesmos, irmãos dos outros, filhos de Deus e construtores do reino de Deus.

Pela sua importância, a catequese é um verdadeiro ministério. Somos todos convidados a olhar para o "catequista Jesus de Nazaré" e com Ele aprender a ser discípulos da Palavra de Deus. O Catequista, seguidor de Jesus, terá todos os dias a Bíblia na mão para fazer a leitura orante.

Precisamos catequizar nossos próprios corações, ou seja, primeiro falar "com Deus", para depois falar "de Deus". Dom Orlando Brandes
Fonte: CNBB

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

SAV da Coordenadoria da Bahia

“Vocação é sem medo, dizer sempre SIM.
É gritar que o amor não tem fim. Sendo fiel na sua Missão”.


O Sav da Coordenadoria da Bahia realizou nos dia 14 e 15 do mês de agosto na Fraternidade Francisclariana- Salvador BA o encontro vocacional para as jovens que estão sendo acompanhadas e manifestam o desejo de ingressar na Congregação. Este foi o primeiro de mais dois encontros que tem como objetivo ajudar no processo de discernimento da vocação, aprofundar a espiritualidade francisclariana e conhecer mais sobre a Congregação.
No primeiro encontro participaram as jovens: Cristiane (Jaguarari), Irlândia ( Ipirá) , Taise e Tatiane ( Itaberaba), em clima de alegria e oração transcorreu o encontro . O dia dos religiosos foi comemorado com um almoço junto com as Irmãs da Congregação de Santa Terezinha.
Peçamos a Deus a graça e a perseverança destas jovens para continuarem na busca pela sua vocação. Sabemos que é exigente o trabalho e feito em passos lentos, mas é para isso que o Senhor nos chama, juntas, sempre avante, trilhando o caminho do amor e da unidade, buscando levar as nossas jovens à um discernimento eficaz, a uma vida digna e feliz dentro da vontade de Deus.
É missão de todas nós, conquistar operárias para a messe do Senhor.
Ir. Patrícia Cerqueira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Seminário sobre Juventudes

“A Juventude é uma boa escola. Sempre chega o tempo em que você consegue dominar tuas capacidades e dar a exata medida às coisas, e você verá que mesmo os teus maiores erros e frustrações se tornarão para ti excelente tesouro no caminho da tua evolução e realização pessoal.” ( Augusto Branco)

De 20 a 22 de agosto realizou-se em Salvador, no CTL de Itapuã o seminário de Juventudes, com assessoria de Frei Rubens Nunes da Mota, OFMCap, assessor nacional da juventude. Éramos 90 pessoas, 75 religiosas, 15 religiosos e 5 leigos da PJ.
O Frei Rubens apresentou para o nosso núcleo o projeto Juventudes, inspirado no capítulo 24 do Evangelho de Marcos, dividido em 4 momentos: em que no ano de 2008 fomos convidados/as a nos deixar FASCINAR pela juventude; em 2009 FASCINAR E ESCUTAR a juventude; em 2010 FASCINAR, ESCUTAR e DISCERNIR como nos aproximarmos da juventude e promover vida e em 2011 FASCINAR, ESCUTAR, DISCERNIR E CONVERTER, nos convertermos em relação a juventude, buscar novos caminhos.
A dinâmica utilizada no seminário foi a reflexão de três perguntas:
• Como nos percebemos em relação à juventude enquanto VR?
Reconhecemos que como Vida Religiosa estamos distantes das juventudes (diversas maneiras de ser jovem), algumas irmãs desenvolvem alguns trabalhos por identificação pessoal e há congregações que por terem obras tem alguns projetos que beneficiam os jovens, contudo só atingimos os jovens ligados ao meio eclesial e com ações isoladas.
• Como a juventude nos percebe?
Muitos jovens vêem a VR como pessoas distantes, preocupadas em falar bem, sem tempo, triste, cansada, envelhecida; outros como pessoas humildes, que inspiram confiança, capazes de escutar, companheiras e sinal do sagrado.
A juventude deseja que o encontro conosco leve ao encontro com o Deus, mas tem aversão a instituição; a VR entre os jovens deve ser Deus que usa calça jeans, calça havaiana e tem o pé no chão ou então não vai atingir a juventude nunca. (Pablo 17 anos).
Segundo o assessor as pesquisas mostram que a maioria dos jovens tem a religião como referência e somos religiosos/as, mas não conseguimos atingi-los. O que deixamos de fazer que não atrai a juventude? E o que fazemos que os/as jovens se afastam?
É importante trabalhar com os /as jovens na gratuidade, com real interesse em suas vidas e não nas necessidades de nossas ordens e congregações.
Em seguida Frei Rubens apresentou as diversas portas de acesso à juventude citadas por J.B. Libânio: prazer, liberdade, presente, futuro, religião, droga e violência, mundo virtual, corpo. E acrescentou a terceira pergunta:
• E nós como acessamos a juventude?
Através da religião, da música, cultura, esporte lazer, meio acadêmico, profissional, e a solidariedade.
Foram convidados alguns jovens para compor uma mesa redonda e nos ajudar em alguns questionamentos. (idades: 17, 21, 21, 20, 15 e 22 anos, as respostas estão na mesma ordem).
• O que significa igreja pra você?

1. Presença de Deus, lugar de paz, viver e aprender;
2. Viver e aprender em comunhão com os irmãos;
3. É importante para a formação do ser humano;
4. Lugar acolhedor. Pra mim deus não está só na igreja, posso rezar em qualquer lugar, vou pra igreja para encontrar os irmãos;
5. Casa onde converso com Jesus e reflito meus problemas;
6. Tudo de bom caminho, luz, liberdade, amor, meu segundo lar, devo tudo a igreja: honestidade, caráter, conhecimento.

• Como vocês percebem a VR na relação com os/as jovens

1. Gostaria que a VR não fosse do topo e sim da base. Tem que ter um contato com a gente, aproximação, jovem gosta disso.
2. Pessoas escolhidas para passar a palavra de Deus e fazer um papel social;
3. São pessoas revestidas de humildade;
4. A VR é uma doação, mas nem todas todos/as da VR estão preparados pra isso;
5. A VR está mais próxima do povo até no jeito de se vestir.

• Qual a maior dificuldade em ser jovem?

Responderam em geral: enfrentar a sociedade, a violência, a droga, conseguir estudar, ter um emprego, ser alguém na vida.

• Qual a maior dificuldade que vocês encontram para trabalhar com jovens?

O mais difícil é juntar o pessoal, a maioria dos jovens estão muito dispersos e não querem saber da igreja.

O seminário nos deu muitas pistas de como acessar as juventudes, o que esperam de nós.
Conheça melhor o Projeto Juventudes entrando no site Fé na Prevenção WWW.fenaprevencao.gov.br

Irmã Suelí de Santana-CF

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cacique Babau e seus irmãos já estão em liberdade

Eles foram liberados hoje das unidades prisionais em que se encontravam por determinação do Juiz de Direito Antônio Carlos de Souza Hygino

Os três irmãos – Rosivaldo Ferreira da Silva, Givaldo Jesus da Silva e Glicéria Jesus da Silva, indígenas do povo Tupinambá da comunidade Serra do Padeiro, na Bahia, tiveram prisão revogada ontem (16) pelo Juiz de Direito da Comarca de Buerarema, Antônio Carlos de Souza Hygino. As lideranças já retornaram à sua comunidade.

Rosivaldo, mais conhecido como cacique Babau, estava preso desde março deste ano, quando foi detido em sua casa, durante a madrugada pela Polícia Federal. Givaldo foi preso dias depois, quando consertava seu carro. Já Glicéria estava presa no Conjunto Penal de Jequié desde junho. Ela foi detida, juntamente com seu filho de apenas dois meses à época, quando desembarcava no aeroporto de Ilhéus na volta de uma reunião com o presidente Lula, em Brasília.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem denunciando ao longo dos anos o grave processo de criminalização de que têm sido vítimas diversas lideranças indígenas do país, como os Xokleng, os Xucuru e os próprios Tupinambá.

Como estratégia de mobilização e conscientização da opinião pública, diversas denúncias e campanhas foram deflagradas pelos movimentos sociais, indígena e indigenista, exigindo a liberdade das lideranças Tupinambá.

Denúncias à ONU

Em junho deste ano, o Cimi e a Justiça Global enviaram denúncia à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os casos de tortura e prisão ilegal das lideranças Tupinambá. O documento teve repercussão internacional. Na denúncia, os representantes das duas entidades relatam, detalhadamente, os atos ilegais da Polícia Federal na Bahia.

“A grave violência no campo - em especial a que sofrem os povos indígenas do Brasil - é originada pela ausência de responsabilização dos agentes públicos que violam direitos; pela criminalização das lideranças e pela não realização do direito constitucional à demarcação do território indígena, do reconhecimento do valor, da dignidade e dos direitos internacional e constitucionalmente garantidos aos povos indígenas”.

Histórico de agressões

Essa não foi a primeira agressão sofrida pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Polícia Federal ingressou na aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram à comunidade, agindo com forte e desproporcioanal aparato policial. Na ocasião, eles destruíram móveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas.

Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram constrangidos e sofreram abusos de poder praticado pela PF, entre eles uma mulher. Durante esta ação ilegal, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vítimas, inclusive em partes íntimas.
Fonte : CIMI

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ENCONTRÃO DAS MULHERES INDIGENAS


“A luta das mulheres indígenas pela igualdade de direitos e qualidade de vida para seis povos”

No ritmo do toré, da acolhida e da diferença de povos na mesma luta por seus direitos que aconteceu o Encontrão Regional das mulheres Indígenas do Regional Leste, de 13 a 15 de agosto de 2010, na Aldeia Caramuru – Pau Brasil – BA.
O objetivo deste encontrão foi aumentar os movimentos das mulheres Pataxós hã hã hãe dalí daquela aldeia, favorecer a unidade e resistência de povos na luta por suas terras e chamar a atenção das mulheres para saírem do pé do fogão e entrarem na luta pela terra. Para isto, precisam dividir os trabalhos de casa com o homem para que o cargo de cuidar dos filhos não fique só com as mulheres. Diziam com convicção que “a luta não é só do homem, mas das mulheres também, elas tem sua parte na luta pala terra”. As mulheres mostram sua capacidade de luta e se preparam através de cursos, estudos a tantos outros tipos de formação para se aperfeiçoarem cada vez mais e estarem mais inseridas nas lutas.
As mulheres indígenas diziam que estavam orgulhosas por estarem juntas organizando suas lutas e buscando seus direitos. Outra coisa que uma índia Pataxó hã hã hãe falou é que as mulheres fazem muito bem, mas não podem fazer tudo. Não podem aceitar fazer o que não é trabalho delas.
Dona Maria,(da aldeia Tupinambá) a mãe de Glicelia que está presa com um filhinho de quatro meses, desabafou perguntando onde estão os direitos, porque sua filha e outros parentes estão presos injustamente e ainda não foram liberados. Dizia também, que o fato de seus parentes estarem presos não é motivo de esmorecerem na luta, pelo contrário, agora vão lutar com mais garra e valentia. Foi muito interessante perceber a solidariedade das aldeias vizinhas com a família de Dona Maria. A Dr. Denise, formada em Direito, diziam que Glicelia não está sozinha, “todas estamos com ela e que todas somos Glicelia”.
Foi muito bom pode ter participado deste maravilhoso encontro com as mulheres indígenas, quilombolas e assentadas (MST). Aprendi com elas um pouquinho mais o que é ser mulher de luta e atenta à realidade e necessidades do povo de Deus.
Maria Lucélia

sábado, 14 de agosto de 2010

Vida Religiosa: tua meta é ser feliz!

Certa vez depois de assessorar um curso em Curitiba, um tanto cansado, tomei um ônibus para retornar à minha Fraternidade em Londrina. Ao meu lado sentou-se uma moça. Quando nos apresentamos ela perguntou o que eu fazia e respondi que era Frei.
– A vida de vocês deve ser muito sofrida, né? – disse-me ela.
– Nem tanto – respondi. Mas por que você pensa assim?
– É que vocês padres e freiras parecem tão tristes. Acho que é uma vida muito difícil...
Continuando a viagem conversamos muito e sobretudo quando eu disse que era biblista ela me fez muitas perguntas. Contei até algumas piadas a ela para mostrar que também sabia sorrir e me divertir com a vida. Porém, dentro de mim ficou esta dúvida: será que é esta mesmo a imagem que o povo tem de nós? É real? E se for, por que será que é assim?
Daí em diante procurei olhar mais para os religiosos e religiosas que ia encontrando. Depois de algum tempo, fui quase me convencendo que a moça não estava tão errada assim. Boa parte dos
religiosos e das religiosas vive um tanto triste e demonstra no próprio rosto um ar de sofrimento.
A princípio, podemos dizer que alguns de nós, de fato, temos motivos para isso. Muitas vezes somos o retrato do povo com quem convivemos. Acho importante o que afirmou o Cardeal Lehmann: “A Igreja está doente, mas ela vive numa sociedade doente! Ela não seria a Igreja do
povo se ela não conhecesse as doenças do povo”1. Dizer que padecemos as dores do povo, por um lado, pode parecer estranho. De outro lado, é sinal que estamos inseridos neste mundo e carregamos conosco o fardo e o sofrimento do povo. Ai de nós se não fosse assim!
A Vida Religiosa tem uma missão importante neste mundo em que vivemos e na Igreja à qual pertencemos. Ser religioso ou religiosa é fazer parte daquele grupo de pessoas que foram escolhidas, chamadas e que responderam afirmativamente ao chamado de Deus, colocando-se a
serviço do seu projeto. Mas, temos também uma meta: buscar a nossa realização como pessoas
humanas, sendo sinal no meio ao povo.
Frei Ildo Perondi, OFMCap
ildo.perondi@pucpr.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Festa de Santa Clara


Hoje celebramos a festa de Santa Clara!


"Me mostra teu espelho, Clara irmã!
Preciso dessa imagem cristalina!
Me ensina a cultivar, hoje e amanhã,
Ternura, paz e bem, em cada esquina".

Com este canto foi iniciada a celebração, muita alegria e entusiasmo. Pe. Alberto, salientou o espírito de comunhão entre as comunidades, as pastorais, que foram participar deste momento importante desta comunidade.
A inauguração da Igreja, depois de tantos anos de dedicação e trabalho. Muitas pessoas lembrando do início como cada um foi dando a sua contribuição. Lembraram da Ir. Rosa e Ir. Iria que ajudar nesta comunidade.
No início da missa o Pe. Alberto fez a leitura de um cartão que recebeu da Ir. Rosa, falando da alegria e gratidão de ter vindo visitar o Povo. Desta forma ela se fez presente no coração destes povo.
Esteve presente os dois diáconos Trajano e Ailton, os quais estava celebrando quatro meses de ordenação, expressaram a alegria de poder exercer esste serviço a igreja.
Foi concluída a celebração com esta linda canção:

Francisco e Clara mostra ao mundo o rosto de Deus, Deus da vida, Deus do amor, Deus dos pobres, Deus nosso Senhor.
Tão pobre, tão nobre, Francisco de Assis, homem natureza, tão puro e feliz. Com tanta clareza com Clara de Assis, descobre o caminho do que o Cristo diz.
Francisco e Clara tem o segredo pra ser feliz, ser pequeno ser irmão, amar sempre, ser doação.
Francisco e Clara tem proposta pro querer de Deus, ser fraterno, ser ternura, o evangelho viver com vigor.

O canto acabou e o povo parecia que queria continuar na Igreja. Pecebe-se com Clara e Francisco encanta a vida das pessoas.

Oração com a Juventude

No dia 07 de agosto de 2010, os jovens da Paróquia Senhor do Bonfim, se reunião para fazer um momento de oração e reflexão pelas vocações, na Comunidade Nossa Senhora das Graças.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


No dia 01 de Agosto de 2010 aconteceu na Paróquia São José Operario a misa de envio da Adriana, Geysa e Lucélia, a missa foi preparada pelo jovens da paroquia e precidida pelo Padre Jairo (Jesuísta).Foi um momento onde a comunidade pôde expressar sua amizade e carinho que foi construido durante todo esse tempo em que as jovens estiveram aqui.


Depois da oração de envio a fraternidade cantou com muita alegria o hino da Congregação enviando-as para onde o Senhor às chamaram.


Em seguida confraternizamos com o delicioso comes e bebes e abraços de despedidas. Foi uma festa!Com carinho María Luz.

A celebração de envio das noviças.

No dia 01 de Agosto de 2010 aconteceu na Paróquia São José Operario a misa de envio da Adriana, Geysa e Lucélia, a missa foi preparada pelo jovens da paroquia e precidida pelo Padre Jairo (Jesuísta).
Foi um momento onde a comunidade pôde expressar sua amizade e carinho que foi construido durante todo esse tempo em que as jovens estiveram aqui.
Depois da oração de envio a fraternidade cantou com muita alegria o hino da Congregação enviando-as para onde o Senhor às chamaram.
Em seguida confraternizamos com o delicioso comes e bebes e abraços de despedidas. Foi uma festa!

Com carinho María Luz.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


"Jovem, Cristo te chama! Como Francisco e clara vamos florir um mundo com justiça e paz"


Em clima de encerramento e confraternização, realizamos um encontro com jovens em nossa Paróquia "São José Operário" no dia 31 de Julho.

Iniciamos o encontro com a história da Congregação no intuito de propagar e dar oportunidade para outras pessoas beberem do nosso carisma, partilhamos nossa história vocacional e terminamos com uma breve avaliação onde os jovens disseram ser positiva nossa presença no meio deles.

A juventude é a criatividade, a alegria e a força que nos anima na caminhada do Reino. Acreditamos que o vigor da juventude é indispensável na propagação do carima e do valor de nossa Congregação.

Maria Lucélia, Adrina, Geisa e Maria Luz

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Finalmente, água é direito humano



Roberto Malvezzi (Gogó)

Dia 28 de Julho de 2010 a água potável e o saneamento ambiental foram reconhecidos pela ONU como um direito humano. Uma aberração necessária para os tempos atuais.

Muito dessa conquista se deve à Bolívia. Desde a “Guerra pela água de Cochabamba”, quando uma multidão ocupou as ruas da cidade e retomou o serviço público de água das mãos de uma transnacional, criou-se na Bolívia um bloco de forças que seria decisivo para a chegada de Evo Morales ao poder. Evo criou o Ministério das Águas e nomeou Pablo Solón como ministro,agora embaixador junto à ONU. Foi ele quem apresentou a proposta de resolução na ONU, ratificada por vários países, finalmente aprovada com muitas abstenções.

Mas a luta não foi só Boliviana. Aqui no Brasil temos insistido nessa questão desde a Campanha da Fraternidade da Água de 2004. Desde então, várias Igrejas, ONGS, Movimentos Sociais, tem feito essa luta no Brasil e articuladamente pelo mundo afora.

Porém, reconhecer o direito é apenas um passo. Torná-lo efetivo para um bilhão de pessoas que não tem acesso à água potável ao redor do mundo, ou aos 2,6 bilhões que não tem acesso ao saneamento, é um desafio monumental e sombrio. A crise da água se alastra pelo seu sobre uso no mundo inteiro, particularmente na agricultura irrigada, além da poluição e depredação de mananciais de superfície e subterrâneos.

O Brasil é um dos países mais ricos em água no globo terrestre e todos os dias chegam novas notícias, como a descoberta do Aquífero Alter do Chão, no subsolo amazônico, maior que o Guarani. Portanto, temos água em abundância. Não precisávamos ficar na retranca, lutando ao lado dos que sempre combateram o direito à água. O Brasil sempre foi uma vergonha nos Fóruns Mundiais da Água, aliando-se ao mundo das transnacionais e governos que querem fazer da água apenas uma mercadoria.

Enfim, uma boa nova e um desafio oceânico pela frente.

Campanha e o Plebiscito Popular do Limite da Propriedade Terra


No dia 31 de julho de 2010, lideranças ligadas a movimentos de trabalhadores rurais, sindicatos, associações, ONGs, congregações religiosas, pastorais e outras organizações populares participaram do Seminário sobre a Campanha, e o Plebiscito Popular do Limite da Propriedade Terra.

O evento aconteceu na cidade de Itabuna, na Casa das Pastorais, e contou com representatividade de 20 entidades de 15 municípios da região cacaueira. Os atores sociais se capacitaram coletivamente através de leitura do panfleto, da cartilha, da exibição do filme, e de debates e exposições sobre o tema, para atuarem de forma qualificada na Campanha, seja divulgando e coletando assinaturas para o abaixo assinado, seja na realização do Plebiscito no período de 01 a 07 de setembro deste ano.

Dentre os encaminhamentos do encontro ficou definido que os ativistas presentes farão parceiras em cada município para operacionalização da Campanha e Plebiscito; no dia 06 agosto delegados(as) da região participarão da Plenária Estadual em Feira de Santana, e no dia 25/08 haverá uma reunião em Itabuna, para socialização das ações e planejamento do Grito dos(as) Excluídos(as).

O seminário foi organizado pelo Fórum de Luta por Terra Trabalho e Cidadania (FLTTC) da região cacaueira, que também se assume como Núcleo Regional Sul da Articulação em Políticas Públicas da Bahia(APP).